May 25, 2008

Alguns conseguem...ser Jayne Mansfield

Vera Jayne Palmer, ou Jayne Mansfield, foi uma atriz americana dos anos 50 e 60. Todos os seus trabalhos: filmes, peças, discos e campanhas publicitárias, tinham uma coisa em comum, pertencerem ao time B de produções, ou seja, baixo orçamento aliado ao gosto duvidoso. Preferia Mamie Von Doren, porém sempre viveu o estigma da “Marilyn dos pobres”. Assim como a Monroe, era loira, foi Coelhinha da Playboy e escreveu seu nome na calçada da fama. Apesar disso, estava disposta a ultrapassar a aura clássica da primeira e para isso tinha um aliado, na verdade dois, seus próprios seios.

Mesmo falando cinco idiomas e sabendo tocar violoncelo e piano, sua carreira foi estranha ao seu conhecimento. Ao longo da vida pública, foi protagonista de vários episódios bizarros, como quando seus peitos simplesmente explodiam fora da roupa em eventos(fotos devidamente censuradas na época) ou quando provocava olhares aguçados de celebridades, como na foto com Sophia Loren. Outro episódio conhecido foi quando suas mamas foram desenhadas no céu por aviõezinhos de fumaça.
Tinha hábitos peculiares, como a obsessão pela cor rosa, com a qual decorou uma casa de 40 dormitórios que comprou na Sunset Boulevard, em Los Angeles, chamando a mais tarde de Pink Palace (tinha todos os móveis e roupas de cama rosa, além de uma piscina no formato de coração também desta cor. A casa foi demolida em 2004), no rol de extravagâncias, também poderíamos citar quando fez propaganda para uma seita satânica e quando Jimmy Hendrix, após um pedido, tocou guitarra em um dos seus discos.
Jayne morreu aos 34 anos em um terrível desastre de carro, em que segundo lendas, teria sido decaptada. Apesar das comparações depreciativas, tanto sua obra quanto sua vida são incomparáveis. Apesar das experiências um tanto over, seu ecletismo desengonçado (como cantar em alemão ou dublar músicas de Tchaikovsky) foi realmente corajoso. Mesmo não sabendo o que fazer com o seu corpo, Jayne atendeu perfeitamente a uma necessidade que Hollywood tem de vez em quando, de um personagem que roube a cena, que quebre a monotonia; alguém que leve a torta na cara ou que simplesmente, mostre os seios.

4 comments:

  1. eu naõ conseguiria ser ela...ahaha :)

    mas sou mais ela do que marilyn....
    arrasou!...rs :)
    bj pra tu!

    ReplyDelete
  2. To adorando....
    e com certeza ela é muito mais SHOW do que as outras (como vc diz, alguns conseguem né.... )

    Agora a foto do cachorro aqui debaixo... uiiiiiiii que vontade de apertar! hihi
    \bj

    ReplyDelete
  3. Ela me lembrou mesmo os filmes de sessão da tarde da Globo a que eu assistia, quando era pequeno.
    Aquelas loiras de cintura fina e fartos seios que andavam com saias bem apertadas na altura dos joelhos.
    Você escreve tão bem...
    Abração, Fernando Cisneiros

    ReplyDelete
  4. Prezado amigo

    Lembrar-se da célebre Jayne Mansfield, no século 21, é, uma atitude, bastante louvável, de sua parte, porém, você se equivocou, ao definí-la, como a Marilyn Monroe, dos pobres.
    Em primeiro lugar, porque, Marilyn, foi singular e única, apesar, de tantas outras atrizes, tentarem imitá-la (sem sucesso), como a citada Mamie Van (e não Von) Doren, Cleo Moore, Joi Lansing, Shere North, June Wilkinsons, e a inglesa Diana Dors, dentre outras.
    No entanto, Jayne Mansfield, foi a única, que, conseguiu, tornar-se um ídolo, uma superstar, e igualar-se a Marilyn, no mínimo, em popularidade, isto, porque, Jayne Mansfield, tinha personalidade própria, carisma, simpatia, talento, e, a única coisa em comum, com Marilyn, eram os cabelos platinados.
    Apesar de ambas, serem loiras e símbolos sexuais, eram, personagens completamente díspares, diferentes em tudo. O que explica, o fato, de serem as únicas, lembradas em todos os cantos do mundo, até, hoje!
    Fato, este, comprovado em 1999, quando Playboy (americana), encomendou uma pesquisa, para escolher as 200 mulheres mais belas e célebres, de todos os tempos, e, Marilyn, foi a primeira colocada, tendo, Jayne Mansfield, em segundo lugar, numa lista que tinha, Sophia Loren, Brigitte Bardot, Madonna, Elizabeth Taylor, etc. e etc. e, não podemos esquecer, que, ambas, já estavam mortas, desde de os anos 60, e, a pesquisa, em questão, é de 1999.
    Portanto, não dá, para minimizar o potencial, desta mulher extraordinária, cheia de auto-confiança, inteligência, e, com altíssimo QI, e,que, ainda, bastante jovem, ao chegar em Hollywood, em 1955, afirmou, que em dois anos, seria uma grande estrela, e, em 1957, já era tão popular, quanto Marilyn Monroe.
    Quanto aos seus filmes, devo concordar, que, ela foi muito mal aproveitada, levando-se em conta, o quanto, ela havia se preparado para ser uma grande estrela do cinema.
    Porém, não podemos omitir seus primeiros filmes na Fox, que, estão longe, de serem produções "B": (Títulos no Brasil) "Sabes o que Quero" (Considerado o filme que lançou o ritmo do Rock and Roll, e, virou um cult da comédia musical) "Em Busca de Um Homem", "Ciúme Tempêro do Amor" (filme dramático, que lhe rendeu um prêmio como atriz), "O Beijo da Despedida", "Os Apuros de Um Xerife", foram trabalhos bastante classudos da bela Jayne.
    Nestes filmes, ela contracenou com astros do quilate de: Tom Ewell, Tony Randall, Cary Grant, Joan Collins e Kenneth Moore, infelizmente, na década de 60, após, a morte de Marilyn, e as mudanças de costumes, hábitos e modismos, também, o tipo, loura extravagante, foi perdendo espaço, e, aí, sim, ela começa a participar de produções B, na Inglaterra, Alemanha e Itália. Mas, isto, não faz dela, a rainha dos filmes B, pois, estes filmes, já tem a sua rainha, a também, loiríssima Cleo Moore.
    Quanto a história de envolvimentos com satanismo, também, é especulação, e lenda, assim como, ter sido decapitada no acidente terrível, que lhe roubou a vida, em 29/06/1967.
    Tudo isto, foi desmentido, pelo seu marido, o falecido ator e fisiculturista, Mickey Hargitay.
    Porém, se em 1967, Jayne, deixou a vida, o "Mito" Mansfield, nascia nesta data, para, juntamente, com o "Mito" Monroe, continuar brilhando intensamente, no inconciente de todos os fans, desta coisa magica e irresistível, que é o CINEMA, made in Hollywood, e, que estas duas mulheres fascinantes e inesquecíveis, foram a sua melhor tradução!
    Abraços e votos de sucesso, para o seu Blog
    Atenciosamente,
    Paulo Ventura (Niterói)

    ReplyDelete