May 18, 2008

Alguns conseguem...ajudar

Cartaz com foto de Madre Tereza (1910-1997) estimulando o voluntariado

A história do voluntariado se confunde com a própria história das profissões. A natureza de algumas ocupações foram dando forma ao conceito de esforço mútuo em direção à uma mesma causa, o Corpo de Bombeiros ou as Santas Casas de Misericórdia seriam bons exemplos.
Atualmente, graças ao grande número de pessoas dispostas a doar parte do seu tempo para alguma causa, muitas dessas vindas da classe média, o voluntariado se tornou uma espécie de profissão dentro do terceiro setor, com dinâmica digna de mercado formal.

Para os interessados, existem programas para todos os objetivos, sendo que os
animais e as crianças continuam as vedetes do público.
Em metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, a vida do voluntário iniciante comum, ou seja, aquele que não faz parte de nenhuma organização religiosa ou humanitária, não é tão fácil quanto parece. Após decidir o que fazer, ele poderá enfrentará em algumas instituições - as maiores - um longo processo de seleção, incluindo dinâmicas de grupo, entrevistas e períodos de adaptação. Tudo isso é justificado pela necessidade de chegar a um casamento perfeito entre boa vontade e qualidade no serviço prestado. Entretanto, muitos nem chegam à fase de seleção devido aos cada vez mais cheios bancos de dados e listas de espera, o que representa um desafio para qualquer bom samaritano.

Crianças do Lesotho, África, beneficiadas pelo programa da UNV

A pérola dos programas de voluntariado é o UNV, das Nações Unidas. Com atuação em vários países, especialmente na África, América Central e Ásia, a United Nations Volunteers, divisão da ONU para voluntariado, recruta continuamente voluntários, que ficam divididos em vários módulos de atuação. Podem se inscrever profissionais liberais, executivos aposentados, jovens e qualquer um que possa dispor de seis meses a dois anos dando suporte às atividades das forças de paz ou a programas já estabelecidos. Vale ressaltar que a atividade não é remunerada, cabendo a ONU prover apenas ajuda de custo mensal e este valor varia de acordo com o custo de vida do país.

3 comments:

  1. hey! eu ia fazer parte desse programa mas naõ tinha dinheiro pra arcar com passagens e vacinas antes do treinamento nos EUA...
    amei o blog! bjo!!

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  2. Ah...Que bom!
    O jornalista está voltando...
    Lembro-me de que quando você ainda atuava na área, você me mandava textos seus e eu adorava lê-los.
    Agora vou entrar aqui con frequência. Heheheheheheh...
    Quero mais textos, então mãos à obra, meu caro! Hehehehehehe...
    Abração, Fernando Cisneiros

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  3. Aiii que bom que eu te motivei!
    adorei
    c escreve bem pra caramba!!!
    Show.. agora iremos trocar comentários um no blog do outro...
    beijos beijos beijos e continue escrevendo...
    =)

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