Mar 29, 2009

Alguns conseguem...fazer o que se gosta

Quem nunca se sentiu assim? A maioria...

Já falei sobre vencer na vida e sabemos que não é fácil. Mais difícil ainda é fazer o que se gosta. Esse tema é polêmico, pois existem aqueles que defendem que nem todos sabem o que é isso. Apenas chegam, trabalham e vão embora.

Pode ser. Mas o que se vê cada vez mais são os insatisfeitos que mudam de carreira de uma hora pra outra. Não deixo de pensar nos que não conseguem fazer isso. Uma vida toda carregando o piano. Sem saber o que é de fato defender uma opinião; Não poder espalhar para todos o quão bom você é e sentir orgulho disso.

Uma das grandes vilãs desse processo é a questão econômica. Como a maioria das pessoas começa a trabalhar muito cedo, é muito fácil esperar que qualquer mudança vá lhe levar à beira da miséria. De qualquer forma, renunciar ao prazer no ofício é como ser um estrangeiro naturalizado: cedo ou tarde alguém vai notar que você não é dali e isso dói muito.

Mas quem se importa? Voltando ao início, insisto que não é para todos esse tipo de decepção. Nem toda estrela brilha, nem todos possuem a sua estrela, nem todos possuem céu ou horizonte.

Mar 15, 2009

Alguns conseguem...amar os animais

Santa Dog - Deve ser difícil ser um bicho de estimação

Me deparo sempre com pessoas que dariam a própria vida pelos animais. Digo, pelos seus bichos de estimação. Qual a diferença? Explico. Os animais são seres de várias espécies que habitam o planeta terra juntamente com os seres humanos. Os bichos de estimação também são seres de várias espécies “dotados da árdua missão de servir aos seres humanos”.

É comum nos ultrajarmos com todo o mimo que especialmente gatos e cachorros recebem como se fossem meros brinquedos. Mas é o que eles são na nossa sociedade. E que como qualquer produto, têm seu ciclo de uso. Sem abordar outras problemáticas do meio, como os zoologicos, o consumo de carne etc, falemos dos ditos "domésticos".

Dar um bichinho de presente não é um gesto 100% condenável. Você permite que aquele que foi abandonado tenha um lar decente e o mínimo de cuidados que favoreça sua sobrevivência. Mas quando a coisa atinge a economia de mercado a situação fica cruel e repetitiva.

O processo começa com a escolha: a raça, o pedigree, a linhagem. Tudo isso altera o preço, raças que valem mais ou menos, dependendo do que é cool no momento. No período de “uso” do bicho, eles ficam trancados dias inteiros, só existindo para seus donos nos fins de semana. Ou são obrigados a passeios intermináveis - às vezes até dentro de carrinhos de bebês - que para quem tem o corpo coberto por uma grossa camada de pelos, deve ser de um calor infernal.

Por último, o descarte. Em média, após oito ou nove anos, o totó ou o miau não tem mais aquela alegria e não encanta tanto aos pequenos, que já pedem a compra de mais um “irmãozinho”. Ele vai ficando mais e mais no quartinho de empregada até que num belo dia, o tormento acaba com uma ida ao veterinário; sacrifica-se. Isso na melhor hipótese. Ainda tem aqueles que como sobras de uma grande indústria, são destinados ao lixo, que são as ruas e os bares. Com um diferencial, neste caso não há reciclagem.