Me deparo sempre com pessoas que dariam a própria vida pelos animais. Digo, pelos seus bichos de estimação. Qual a diferença? Explico. Os animais são seres de várias espécies que habitam o planeta terra juntamente com os seres humanos. Os bichos de estimação também são seres de várias espécies “dotados da árdua missão de servir aos seres humanos”.
É comum nos ultrajarmos com todo o mimo que especialmente gatos e cachorros recebem como se fossem meros brinquedos. Mas é o que eles são na nossa sociedade. E que como qualquer produto, têm seu ciclo de uso. Sem abordar outras problemáticas do meio, como os zoologicos, o consumo de carne etc, falemos dos ditos "domésticos".
Dar um bichinho de presente não é um gesto 100% condenável. Você permite que aquele que foi abandonado tenha um lar decente e o mínimo de cuidados que favoreça sua sobrevivência. Mas quando a coisa atinge a economia de mercado a situação fica cruel e repetitiva.
O processo começa com a escolha: a raça, o pedigree, a linhagem. Tudo isso altera o preço, raças que valem mais ou menos, dependendo do que é cool no momento. No período de “uso” do bicho, eles ficam trancados dias inteiros, só existindo para seus donos nos fins de semana. Ou são obrigados a passeios intermináveis - às vezes até dentro de carrinhos de bebês - que para quem tem o corpo coberto por uma grossa camada de pelos, deve ser de um calor infernal.
Por último, o descarte. Em média, após oito ou nove anos, o totó ou o miau não tem mais aquela alegria e não encanta tanto aos pequenos, que já pedem a compra de mais um “irmãozinho”. Ele vai ficando mais e mais no quartinho de empregada até que num belo dia, o tormento acaba com uma ida ao veterinário; sacrifica-se. Isso na melhor hipótese. Ainda tem aqueles que como sobras de uma grande indústria, são destinados ao lixo, que são as ruas e os bares. Com um diferencial, neste caso não há reciclagem.
esse post....conheço tanta gente que deveria lê-lo...
ReplyDeleteConheço uma pessoa que desmarcou uma operação de retirada de um cisto no ovário porque a cachorrinha (!) também tinha o problema. Resolveu fazer a operação da bichinha primeiro. Há os que a condenam e os que a aplaudem. Mas a verdade é que: cada um faz o que quer do jeito que quer. O resto é apenas "opinião".
ReplyDeleteNossa!
ReplyDeleteÉ ASSIM MESMO!!!!!!!!!!
Sou da época em que cachorro era cachorro. Tínhamos sempre um lá em casa, tinha as vacinas, comida na hora, obrigação do banho semanal (ou quinzenal no inverno), passeio à noite e tal.
Mas eram cachorros!
Acho que essa coisa de tratar como crinaças é carência afetiva. E talvez os animaizinhos ajudem mesmo nesse sentido. As pessoas estão com medo de gostar de pessoas.
E fica mais fácil e seguro amar e dedicar-se a animais de estimação.
Tenho pena dos humanos que agem assim.Coitadinhos, já se desiludiram em dedicar-se a outras pessoas.
Eu amo animais.Em especial cachorros. Estávamos ajudando uma cachorrinha (antes de rua)recentemente.Todos os dias dávamos comida (ração)a ela e passeio, já que a dona dela era pobrezinha. Mas ela morreu.