O conceito de gênero é um dos mais curiosos da espécie humana. Inicialmente ligado ao sexo, logo podemos desconstruí-lo em pedaços tão complexos que fogem à própria razão e entendimento fácil.
Meninos usam azul, meninas rosa. Calças e saias. O grave e o suave. Características intrínsecas de cada sexo, com as quais é difícil teorizar muito sem cair na psicanálise, no símbolo.
De certo não interessa descobrir tudo, até porque as diferenças entre os sexos existem e elas sempre serão respeitadas. O problema acontece quando tentamos inutilmente classificar e banir os seres que ultrapassam o limite do que se deve ser (ou do que se deveria).
Esse limite não existe na prática, só na convenção. Não se restringe apenas em homens efeminados e mulheres firmes; vai à questão do “sentir”. Os transexuais continuam sendo o maior desafio da nossa sociedade neste quesito. Poucos, mas também corajosos, há muitos que passam anos e não se submetem a nenhuma cirurgia, a não ser a de retirada dos seus próprios sentimentos, no dia-a-dia de um mundo massificante.
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