No corredor da vida, por vezes passamos por esse avisoCom a morte estampada na capa dos jornais e revistas das últimas semanas, só poderia falar dela nessa postagem.
Morrer é diferente para cada um. Dependendo de quem você é, a sua morte será explicada de um jeito. Tomando como base dois fatos marcantes, o acidente envolvendo o avião da Air France em 31 de maio e o falecimento de Michael Jackson, temos aqui um bom estudo de caso.
Toda vez que muitas pessoas deixam a vida simultaneamente por conta de uma tragédia, não existem mortos individuais e sim um sentimento maciço de perda. Neste caso do acidente aéreo, o avião é que foi perdido, ele é um grande cadáver. A grande máquina falhou e levou consigo sonhos e esperanças, pais e filhos, mesmo assim, será ela a lembrada daqui a um tempo. Tal como as asas e demais partes da fuselagem, a memória individual das pessoas se desfez no momento do acidente.
Em relação ao desaparecimento de celebridades, a palavra morte é inadequada. O corpo de um artista é inexistente mesmo quando ele ainda vive. Só existe imagem e essa permanecerá para sempre, sendo a morte o ato final da obra, o epílogo. O processo é o inverso de uma grande tragédia, Michael Jackson sempre existirá e o motivo da sua morte será aos poucos esquecido, dando lugar aos seus videoclipes, quando não depoimentos de amigos.
Morrer é algo subjetivo, mas seja qual for o seu entendimento, deve ser superado (como já fazem algumas culturas, aliás) entendido e encarado sem subterfúgios. Não podemos deixar que a causa mortis, que pode ser sim, terrível, substitua o próprio sentimento de morte, parte do conceito de vida.
Morrer é diferente para cada um. Dependendo de quem você é, a sua morte será explicada de um jeito. Tomando como base dois fatos marcantes, o acidente envolvendo o avião da Air France em 31 de maio e o falecimento de Michael Jackson, temos aqui um bom estudo de caso.
Toda vez que muitas pessoas deixam a vida simultaneamente por conta de uma tragédia, não existem mortos individuais e sim um sentimento maciço de perda. Neste caso do acidente aéreo, o avião é que foi perdido, ele é um grande cadáver. A grande máquina falhou e levou consigo sonhos e esperanças, pais e filhos, mesmo assim, será ela a lembrada daqui a um tempo. Tal como as asas e demais partes da fuselagem, a memória individual das pessoas se desfez no momento do acidente.
Em relação ao desaparecimento de celebridades, a palavra morte é inadequada. O corpo de um artista é inexistente mesmo quando ele ainda vive. Só existe imagem e essa permanecerá para sempre, sendo a morte o ato final da obra, o epílogo. O processo é o inverso de uma grande tragédia, Michael Jackson sempre existirá e o motivo da sua morte será aos poucos esquecido, dando lugar aos seus videoclipes, quando não depoimentos de amigos.
Morrer é algo subjetivo, mas seja qual for o seu entendimento, deve ser superado (como já fazem algumas culturas, aliás) entendido e encarado sem subterfúgios. Não podemos deixar que a causa mortis, que pode ser sim, terrível, substitua o próprio sentimento de morte, parte do conceito de vida.
Existem pessoas que passam pela Vida e existem aquelas que Vivem a Vida.
ReplyDeleteComo pessoas que têm dinheiro (ou talento para algo) e pessoas que usam o dinheiro (ou talento para algo).
Abs amigo
Nossa sociedade ocidental não nos prepara para morte...
ReplyDeleteO nascimento é festejado...O passar dos anos também...mas a morte é esquecida, não explicada.É a notícia ruim...palavra que não se diz na frente de crianças para elas não terem pesadelo. Daí quando vem a morte temos a insegurança de crianças...Não a vemos como realidade, mas sim como pesadelo.
O pesadelo que a mãe da gente não queria que tivéssemos.
Eu tento me educar para a morte.
Mas...se o aprendizado está valendo, só saberei quando chegar a hora.
Nossa sociedade ocidental não nos prepara para morte...
ReplyDeleteO nascimento é festejado...O passar dos anos também...mas a morte é esquecida, não explicada.É a notícia ruim...palavra que não se diz na frente de crianças para elas não terem pesadelo. Daí quando vem a morte temos a insegurança de crianças...Não a vemos como realidade, mas sim como pesadelo.
O pesadelo que a mãe da gente não queria que tivéssemos.
Eu tento me educar para a morte.
Mas...se o aprendizado está valendo, só saberei quando chegar a hora.