Muito ainda se discute sobre a traição, talvez o último dos tabus medievais do ser humano contemporâneo. Do rico ao pobre, todos a sentem. A temem. A condenam. O traidor na nossa sociedade é alguém malvado, sem escrúpulos, que mente como quem vai ao supermercado. Alguém sem chance de defesa.
Se levarmos a discussão sobre traição amorosa, aí é que a coisa fica complexa e trágica. Primeiro porque existe o mito que amar é se aprisionar, é ser uma espécie de celibatário para uma pessoa. Mas o que seria trair hoje em dia? Pensar em alguém com desejo? É ir ao encontro desse alguém? Qual a diferença entre as duas ações?
Segundo porque a traição pode significar duas coisas diferentes para cada um. Para o homem é o sexo: Alguém utilizou seu brinquedo de uma maneira mais criativa que ele. Para a mulher, o compromisso e a rejeição. Alguém mais bonita passou na frente de casa. Para os dois, algo inaceitável numa relação dita séria (saudade de Sartre e Simone de Beauvoir).
Freud dizia que a fantasia é o caminho certo pra cura. Talvez devêssemos encarar o adultério desse jeito: mais um sonho realizado do que uma questão de caráter. Assim, além de diminuir drasticamente o sofrimento, não usaríamos tanto as leis tipo “Maria da Penha” e espaços nas páginas policiais.
Se levarmos a discussão sobre traição amorosa, aí é que a coisa fica complexa e trágica. Primeiro porque existe o mito que amar é se aprisionar, é ser uma espécie de celibatário para uma pessoa. Mas o que seria trair hoje em dia? Pensar em alguém com desejo? É ir ao encontro desse alguém? Qual a diferença entre as duas ações?
Segundo porque a traição pode significar duas coisas diferentes para cada um. Para o homem é o sexo: Alguém utilizou seu brinquedo de uma maneira mais criativa que ele. Para a mulher, o compromisso e a rejeição. Alguém mais bonita passou na frente de casa. Para os dois, algo inaceitável numa relação dita séria (saudade de Sartre e Simone de Beauvoir).
Freud dizia que a fantasia é o caminho certo pra cura. Talvez devêssemos encarar o adultério desse jeito: mais um sonho realizado do que uma questão de caráter. Assim, além de diminuir drasticamente o sofrimento, não usaríamos tanto as leis tipo “Maria da Penha” e espaços nas páginas policiais.
Trair é uma condição humana. Sem a traição não seríamos o que somos e não teriamos o que temos hoje. Toda pessoa trai - quase sempre a ela mesma. Traição amorosa: a pessoa que tem um relacionamento (amoroso) fora do casamento, antes de tudo está se traindo. Uma traição só passa a ter valia quando descoberta. É importante sermos traidos - e por que não trair tb - para podermos ser pessoas melhores. Trair é como ser mau. Faz parte do ser humano.
ReplyDeleteTrair é uma questão moral para mim. Falha de caráter mesmo. A traição sexual é a que menos importa, quando se trai o cônjuge (eita, tô parecendo advogado escrevendo essa palavra. rs rs...). O pior é enganar, fazer o outro acreditar em uma coisa que não existe. Trair é usar o outro naquilo que nos é conveniente. E isto é triste, vergonhoso!
ReplyDeleteQuando se trai, trai principalmente o que os outros pensam ou esperam de nós. Nós nos comprometemos com algo, a outra pessoa acredita e nós a enganamos. Temos o direito de fazer o que quisermos com nossas vidas, mas não temos o direito de afetar a dos outros negativamente. Se você não quer se comprometer, então não se comprometa.
Qualquer relação é um contrato. Duas partes concordam e pactuam algo. É assim com a amizade inclusive. Aliás, eu acho que o pior da traição é a traição ao amigo que o outro é (seja ele pai, irmão,namorado,mãe,amigo, namorada,etc).
trair é enganar...só isso..
ReplyDeletese não existe mentira, não existe traição..