Bêbado ou desesperadamente embriagado é a imagem mais comum que fazemos de Dylan Thomas, poeta galês nascido em 1914 e morto em 1953 em NY. Seus poemas são incrívelmente tristes e desconsolados. Talvez por causa da vida que tenha levado desde cedo. Abandonou a escola, tornou-se jornalista e casou-se aos 22 anos com uma irlandesa que teria que sustentar pelo resto da vida junto com 3 filhos que teve.
Nada do que Thomas fez ao longo de sua vida pareceu dar certo. Vendia roteiros sub-valorizados para a BBC, que depois de certo ponto o rejeitou; era facilmente demitido dos empregos que arranjava. Morando em Londres, tentou ficar próximo dos amigos burgueses até quanto pôde, até que foi perdendo todos os hábitos que o ligava a esta classe , exceto um, a bebida. Um dia, em viagem a Nova York, chegou ao cúmulo de 35 doses de Whisky numa só noite, causando uma hemorragia cerebral, fazendo o morrer de eczema alguns dias depois aos 53 anos de idade. Sua poesia não tem muito mistério, é só desilusão e saudade. Um trecho a seguir:
Rompe a manhã, senil
Semeada de escombros.
Perde-se o meio dia entre nimbos
Escura Perde a tarde
Sabendo a cinza e sepultura.
O poeta carrega a noite sobre os ombros.
Nov 9, 2008
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loser...rs
ReplyDeleteOlá!
ReplyDeleteNão conhecia Dylan Thomas. Mas tive uma adolescencia melancólica. Sem amigos e poucos prazeres. Nessa fase escrevia poemas(?!) sobre infelicidade, morte, etc. Ainda bem que nunca bebi!! rsrs. Mas como se diz: o Amor a tudo cura (acho que é assim...). Acho que faltou Amor na vida desse rapaz (ficou meio piegas isso!)rsrs.
Abs.