Há uma certa inocência na admiração. Penso nos meus heróis da infância e juventude e percebo uma certa fragilidade no critério que me fez valorizar algo neles. Sendo anacrônico, nenhum deles era o que eu pensava que fosse. Nem tão inteligentes, nem tão interessantes, nem muito menos talentosos, estavam apenas no lugar certo para a pessoa errada, eu . Excluindo-se pais, professores, tios e personagens da TV, que são adorados in natura, dificilmente continuamos a admirar algo ou alguém por muito tempo ao longo de nossa vida.
Seja por desgaste natural dos nossos objetivos - ídolos são meras materializações de objetivos - seja mesmo por cansaço e decepção. Querer acreditar que alguém nos supera é algo meio que necessário para que consigamos lhe superar. Quando esta permanece por muito tempo sem superação, algo de estranho está no ar. Nada contra.
É interessante que os nossos astros “amadureçam” junto com a nossa experiência humana. Não há nenhum problema em ler Paulo Coelho, se daqui a dez anos você chegará em Kafka. O importante é não parar, é não fazer dos ídolos muletas para alguma deficiência que ninguém consegue enxergar em você, só olhando o objeto que se venera.
Seja por desgaste natural dos nossos objetivos - ídolos são meras materializações de objetivos - seja mesmo por cansaço e decepção. Querer acreditar que alguém nos supera é algo meio que necessário para que consigamos lhe superar. Quando esta permanece por muito tempo sem superação, algo de estranho está no ar. Nada contra.
É interessante que os nossos astros “amadureçam” junto com a nossa experiência humana. Não há nenhum problema em ler Paulo Coelho, se daqui a dez anos você chegará em Kafka. O importante é não parar, é não fazer dos ídolos muletas para alguma deficiência que ninguém consegue enxergar em você, só olhando o objeto que se venera.
tempão que não passo aqui.....
ReplyDeletee dou de cara com Louis....rsss
que agradável surpresa para esses olhos já cansados da beleza...rs
bjo pra vc!