À esquerda, Sean Connery em 007 Casino Royale , à direita, Daniel Craig, o novo 007. Dois exemplos de carismas diferentes dentro do mesmo personagem.
Vivo pensando o que faz uma pessoa aceita ou não no seu micro cosmo. Conheço exemplos diversos de sucesso profissional ou emocional. No entanto, consigo distinguir claramente quem venceu pelo lado técnico ou quem venceu “com a cara”.
Deixe-me explicar melhor. Quem não se lembra daquele nerd que sentava lá na frente na sala de aula? Sim, ele venceu. Hoje está com um bom emprego, concursado, feliz. Mas ele venceu como um bom técnico, como alguém que impõe seu conhecimento e está aí da maneira mais burocrática possível.
Do outro lado, temos o bad boy, o persuasivo, aquele que apenas sorri e todos o acompanham. Temos vários exemplos na literatura e no cinema.
Não sei qual muito bem qual é a seleção natural (caráter, personalidade, cultura) ou material (berço de ouro) que fazem as coisas serem assim, ou seja, as portas que se abrem ou se fecham para joão ou josé. Só concluo que as coisas se tornam mais fáceis quando encontramos do outro lado uma mão estendida e um sorriso aberto, um café quente ou roupa de cama lavada, alguém para nos ajudar, mesmo sem saber qual preço será cobrado depois.