Tenho pensado no papel do casamento em nossas vidas e cada vez mais chego a conclusão que o pro indivíduo se casar com alguém é como o voto, uma opção política. Historicamente, os grandes casais foram aqueles que dividiram muito mais do que a cama ou a escova de dente. Romeu e Julieta dividiram o ódio de suas famílias; Diana e Charles, a realeza e a atenção dos paparazzi; Lampião e Maria Bonita, o cangaço; Cleópatra e Júlio Cesar, o Império Romano; Jesus e Maria, o amor de Deus; Juan Domingo e Evita Perón, a Argentina (e seus lucros); FHC e Ruth Cardoso, a Sociologia; Batman e Robin, Gothan City. Bom, poderíamos ultrapassar a cota falando de outros tantos casais, mas o fato a ser chamado atenção é que todos esses se unem por uma causa e mesmo tendo se separado ou não em algum momento, continuaram a ser vistos como casais. Desconfio que esse argumento nos mostre que a grande natureza do casamento sejam as causas e não as pessoas, daí a sua durabilidade. No fim, as relações estáveis são como uma grande amizade, em que o amor e o sexo às vezes trazem a combustão, mas sozinhos não são suficientes para levantar uma labareda.
Sep 21, 2008
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